Presente de Natal

Meu presente de Natal para vocês

Uma das bandas mais fodas do planeta ... Exodus!!!

Exodus - Strike Of The Beast (Master Of Rock 2012)

Feliz Natal a todos!!!

Henrique Linhares

Clássicos - Deep Purple - Perfect Strangers

Simplesmente ... Perfect!!!

Deep Purple - Perfect Strangers

Kiss - Monster (2012)

Banda americana formada em Nova York no início dos anos 70, conhecida mundialmente por suas maquiagens pesadas e apresentações monumentais.

Kiss

Monster

2012

Nota: 9

Apesar de sempre venderem milhões de cópias de seus trabalhos, já fazia muito tempo que não ouvíamos verdadeiramente o bom e velho Kiss, é bem verdade que a banda lançou bons álbuns nos últimos anos, mas também é verdade que estes mesmos nem de perto alcançaram o sucesso de clássicos como Destroyer e Love Gun por exemplo.

Parece que os chefões Gene e Paul se deram conta disso e nos brindaram com Monster, "Hell Or Hallelujah" abre o petardo mostrando que os caras estão com muita disposição, riff bem setentista, um baixo  bastante pesado e Paul cantando demais (mesmo não sendo mais como antigamente, gente o cara já tem quase 70 anos!!!), e só para variar um daqueles refrões que você não consegue se esquecer, em seguida "Wall Of Sound" literalmente Gene detona, tanto nos vocais quanto nas quatro cordas, ele pode ser marrento mas é o cara!, "Freak" também nos remete aos anos 70 e tem uma pegada bastante legal novamente com Paul mandando muito bem, o solo de Tommy Thayer também chama a atenção, em "Back To The Stone Age" Gene mostra que baixo não serve apenas para acompanhar as guitarras, como muita gente pensa, gostei muito desta faixa, o rock'n'roll continua solto em "Shout Mercy" com os já tradicionais Oh Yeah de Gene nos backing vocals, "Long Way Down" continua com a mesma pegada e com as batidas de Eric Singer mais presentes, "Eat Your Heart Out" tem uma introdução vocal que é a marca registrada da banda em seu auge, e caramba o Tommy está tocando muito, na sequência "The Devil Is Me" com seu ar mais carregado tem um Gene com um vocal bem canastrão, "Outta This World" é a fixa mais rock'n'roll, com um  refrão bem marcante e o baixo com grande destaque, novamente Tommy mostra que está a altura de ocupar o lugar que um dia foi de Ace, empolgante assim se define "All For The Love Of Rock & Roll" bem festeira e cantada por Eric Singer, ele canta muito bem!, "Take Me Down Below" com seu instrumental mais carregadão contagia no refrão, aliás uma característica bastante presente neste trabalho e por fim, infelizmente, "Last Chance" mantendo o mesmo nível das anteriores e com um solo inspiradíssimo de Tommy.

Monster é um cd de rock'n'roll muito bom, que supera muitos outros lançamentos que nos empurram aos montes por aí. Gene e Paul acompanhados por Tommy e Eric, mostram que o fato de estarem envelhecendo não significa que a chama está se apagando, ao contrário, nos ensinam que talento e competência nunca se extingue.

Henrique Linhares

                                                                                            

 

Clássicos - Judas Priest - Painkiller

Um dos melhores momentos da banga inglesa que é sinônimo de Heavy Metal

Judas Priest - Painkiller
 
Em breve discografia comentada

Kreator - Phantom Antichrist (2012)

Formada na década de 80, inicialmente com o nome Tormentor, a banda alemã Kreator é considerada hoje um dos maiores nomes do Speed Metal mundial.

Kreator

Phantom Antichrist

2012

Nota: 9

Dez novas pérolas do Speed Metal vociferadas agressivamente por Mille Petrozza com riffs rápidos e furiosos de Sami Yli-Sirniö na guitarra, suporte arrasador de Christian Giesler no baixo e a pancadaria avassaladora de Ventor, assim se resume o novo trabalho dos germânicos do Kreator.

Deixando de lado a faixa "Mars Mantra" que nada mais é que uma rápida e sensacional introdução ao cd, vamos partir logo para a ignorância "Phantom Antichrist", é impossível ouvir esta música e não imaginar imediatamente Mille se esgoelando à frente do microfone, uma típica composição do grupo, pesada, agressiva e técnica pra caramba, e que refrão! na sequência "Death To The World" com a mesma pegada da anterior incendeia nossos tímpanos como uma explosão nuclear sonora, a faixa "From Flood Into Fire" um instrumental carregado e um coro certeiro abrilhantam ainda mais uma das músicas, que apesar de menos veloz, é extremamente pesada, "Civilisation Collapse" é a faixa mais foda do trabalho, digna da grandiosidade do Kreator, clássico com certeza! "United In Hate" apesar de começar meio "baladinha" não se deixe enganar, pois um urro de Mille desfaz logo essa impressão errada ... rs, e que viradas de bateria sensacionais, gostei muito, "The Few, The Proud, The Broken" tem uma introdução que nos remete de cara a Terror Zone, mas as comparações acabam aqui, a canção é boa e serve como um leve respiro nos preparando para a selvagem "Your Heaven, My Hell" nem sei o que dizer desta música, acho que "do caralho" resume bem ... rs, estou até agora com o refrão dela grudado na mente, "Victory Will Come" muito rápida, muito pesada, muito Kreator, e finalmente (que pena!) "Until Our Paths Cross Again" novamente uma daquelas faixas com o instrumental bem carregadão, o que lhe confere um peso muito legal, e mesmo nos dedilhados continua com um peso absurdo, acho que os vocais de Mille são capazes de transformar até mesmo canções natalinas em clássicos do metal. Enfim, uma cd com a cara do Kreator, que nos últimos anos vem nos brindando com belos trabalhos e este não poderia ser diferente.


Henrique Linhares

                                                                                              

Kreator - Phanton Antichrist (Official Vídeo)

Kreator - Phanton Antichrist

Kreator - Civilisation Collapse (Official Vídeo)

 

Kreator - Civilisation Collapse

Blogando Metal & Metal Zone

Henrique Linhares (Blogando Metal) e Filipe Souza (Metal Zone) cobrindo o Hellsende Fest

Hellsende Fest - 24/11/2012

Já fazia um longo tempo que eventos de qualidade não brindavam aos fãs de metal na cidade de Resende, região do Vale do Paraíba, e por iniciativa de um grupo de pessoas este fato teve fim no último final de semana. O Hellsende Fest, evento totalmente underground, foi um sucesso, tanto pela organização quanto pela qualidade das bandas que se apresentaram, cerca de 160 pessoas presenciaram  ótimos shows num ambiente muito legal e, ao contrário do que muita gente pensa, sem nenhum tipo de confusão ou situação chata.

O festival procurou valorizar as bandas da região como Stodgy, Dark Slumber, Metal Thorn, DFront SA e Monstractor, fato que eu particularmente acho muito positivo, e trouxe também a banda carioca Thrashera, a similaridade dos estilos também foi marcante favorecendo aos fãs de Metal Extremo com muito Thrash e principalmente Death Metal.

É bem verdade que pontualidade não é uma característica marcante da maioria destes eventos no cenário underground, mas também se o fosse que graça teria? e após quase duas horas de atraso, em sua maior parte devido a ajustes de som, a porradaria teve início com a apresentação da banda Metal Thorn, de Barra do Piraí, que executou um Thrash "Old-Scholl" muito competente, mesclando músicas próprias e clássicos como por exemplo "For Whom The Bell Tolls" do Metallica, a banda sofreu bastante com o som que estava muito ruim, principalmente por não se ouvir uma das guitarras, e também pela falta de público que ainda estava chegando discretamente ao local, apesar disso, foram extremamente competentes e realizaram um bom show.   

Metal Thorn

Em seguida, já com uma visível melhora no som, sobe ao palco a banda Dark Slumber com seu Death Metal ríspido e agressivo, a esta altura o público também já aumentava consideravelmente, a banda executou um set muito técnico e justinho com um instrumental impecável, boa presença vocal e claras influências de mestres como Carcass e Samael, eu não conhecia a banda e confesso que fiquei surpreso com a mesma.

Dark Slumber

A terceira banda a se apresentar foi a Stodgy, levando uma pegada bem Thrash/Death a banda levantou o público, que já era bastante grande neste momento, seu som brutal agradou em cheio e em pouco tempo já se abria uma grande "rodinha Hardcore", o grupo pautou sua apresentação nas músicas de seu recém lançado debut "Rain Of Hate" e também executou clássicos como "Territory" do Sepultura e nada mais nada menos que uma versão foda para "Angel Of Death" do Slayer, novamente o instrumental chamou a atenção principalmente pelo baixista, destaque também para os vocais, caramba o cara tem uma garganta infernal.

Stodgy

Após o sorteio de alguns cds pelo site Metal Zone (www.metalzone.com.br), e também algumas cervejas, finalmente sobe ao palco a grande atração do festival, Monstractor, a banda resendense liderada pelo carismático baixista Christian Klein "The Whysky Man" simplesmente abalou as estruturas do clube CCRR, seu Thrash/Death com uma inteligente pitada de Stoner é viciante, agressivo, rápido e mortal. A maturidade musical do grupo salta a nossos olhos e ouvidos, os riffs rasgavam o ambiente enquanto baixo e bateria provocavam um verdadeiro terremoto sonoro.

Monstractor

No show rolou de tudo, desde bebedeira, a clássicos do metal e várias composições da banda, composições que a mesma sempre disponibiliza no Youtube, Klein é um frontman nato, domina totalmente a platéia e berra as letras como um lobisomen selvagem, a versão de "Ace Of Spades" do Motörhead foi divina, o que falar então de "Refuse/Resist" do Sepultura, "Season In The Abyss" do Slayer e "War Is My Sheppard" do Exodus esgoelada ferozmente por Rafael Arizio numa participação especial, destaque também para a fodástica "Whiskey Hangover" composição que mostra claramente o crescimento e profissionalismo da banda.

Christian Klein - Monstractor

Confesso que após o massacre sonoro do Monstractor eu não tinha pique para mais porra nenhuma ... rs, e por algum motivo muita gente deve ter pensado o mesmo, o fato é que quando as bandas que faltavam começaram a tocar muita gente já havia ido embora, mas isso não apagou o brilho das mesmas. DFront SA e principalmente a carioca Thrashera deram conta do recado muito bem, os cariocas foram donos de uma apresentação muito segura, dando uma bela demonstração de como executar um Thrash Metal de qualidade, com um destaque para um cover da banda Vulcano.

O saldo da noite foi super positivo, e a atitude dos organizadores de não apenas reclamar da falta de eventos, mas sim enfiar a cara e correr atrás dos objetivos, mesmo que sem apoio de empresários ou até mesmo do próprio poder público municipal, é admirável e resultou num grande festival, espero que este tenha sido apenas o primeiro de muitos outros Hellsende Fest. Parabéns galera e Long Live Rock'n'Roll.

                                                                                                 Henrique Linhares

Sister Sin - Now And Forever (2012)

Banda formada na Suécia em 2002, tendo como principal característica os vocais rasgados da excelente Liv Jagrell. O Sister Sin executa um Metal bem na linha Tradicional "Old-School", com guitarras gritantes, baixo e bateria extremamente pesados e agressivos. Após esta breve apresentação vejamos realmente o interessante.

Sister Sin

Now And Forever

2012

Nota: 9

O novo lançamento da banda sueca Sister Sin, é um trabalho que vai agradar em cheio aos fãs de Heavy Metal clássico e sem frescuras. A introdução "MMXII" serve de aperitivo para a porrada que come solta em "End Of The Line" com Liv dando uma pequena demonstração de seu potencial vocal e  do massacre sonoro que se segue em todo o trabalho, a terceira faixa "Fight Song" é simplesmente uma das melhores do álbum, riffs certeiros e um baixo avassalador dão o suporte perfeito para mais uma aula da vocalista, que aliás certamente é uma das melhores dentro deste estilo, os riffs continuam rasgando nossos tímpanos na faixa "In It For Life" com backing vocals do guitarrista Jimmy Hiltula intervindo muito bem, seguindo com "Hearts Of Cold" onde o baixo de Dave Sundberg é um arraso, e que refrão foda de bom! "The Chosen Few?" dá sequência ao cd com um pouco menos de velocidade, mas nem por isso a faixa perde peso, e duvido que você não fique com este refrão gravado em sua mente, a velocidade dos riffs retorna em "Hang 'Em High" e é incrível a facilidade que a banda tem em criar refrões marcantes, "I'm Not You" segue a mesma linha da anterior, com destaque para o coro bem típico de bandas com gritantes influências de Accept, a próxima faixa "Running Low" é outra canção excepcional com a presença marcante da vocalista principalmente no refrão, e uma cozinha extremamente segura, "Shades Of Black" a mais pesada e na minha opinião a melhor faixa do cd é simplesmente uma aula de como um baixista deve se portar, me perdoem o palavrão, mas é uma música foda, e finalizando após tanta porradaria um momento relaxante com a belíssima balada "Morning After" onde Liv Jagrell nos mostra que não é perfeita apenas em seus vocais rasgados e agressivos, pois nesta canção ela consegue também mesclar delicadeza e força evitando tornar esta mais uma daquelas musiquinhas "mela-cuecas". Enfim um cd muito bom que vale a pena ser ouvido. Se você já gostava da banda com certeza não vai se decepcionar com Now And Forever, e se não a conhecia, será muito bem apresentado a ela.

Henrique Linhares

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Henrique Linhares