31 de janeiro de 2014

Limeira Cultura Rock Fest - 14 a 16 de feveiro (Limeira / SP)



Entre os dias 14 e 16 de fevereiro próximos a cidade de Limeira, no interior de São Paulo, irá tremer ao som do “Limeira Cultura Rock Fest”, evento que conta com o apoio da Prefeitura do município e suporte do “Bar da Montanha” local onde ocorrerá o evento.


O evento contará com um cast de 25 bandas, passeando por todas as vertentes do Rock e Heavy Metal. Até o momento já foram confirmadas 9 das 25 bandas que participarão do Fest, são elas: Anthares, AC/DC Forever, Carro Bomba, Circle Of Infinity, Elvis Vintage, Monstractor, Sinaya, The Dirtymad Band e Tributo a Ramones.


O objetivo principal do evento é abrir espaço para bandas novas que estão iniciando suas carreiras e também divertir a todos que curtem música pesada com shows de bandas já renomadas e tradicionais no cenário nacional.

A entrada será 1 litro de leite, ou ração para cães, todo o material arrecadado durante os 3 dias de fest será doado para a entidade Alpa, e espera-se a presença de ao menos 4 mil pessoas prestigiando esta ação.


Haverá também um escambo cultural, onde todos poderão trocar discos de vinil e muito material relacionado a cultura.


O “Blogando Metal” convida a todos para que prestigiem este evento, vamos mostrar a todos que a nossa união não se resume apenas a palavras. 



Limeira Cultura Rock Fest

Data: de 14 a 16 de fevereiro
Local: Av. Laranjeiras, 2601 - Pq. Egisto Ragazzo - Limeira/SP
Horário: Sexta a partir das 18:00 / Sábado a partir das 19:00 / Domingo a partir das 15:00
Entrada: 1 litro de leite ou ração para cães

Maiores informações: 
(19) 3453-5135
edsonmoraes2002@yahoo.com.br

 

29 de janeiro de 2014

Release: Blind Sanity - Black / Death Metal (Sorocaba / SP)


Blind Sanity
 
Criada em novembro de 2012 o Blind Sanity é uma banda originária de Sorocaba/SP com um estilo Black Death Metal seguindo influências de Death, Napalm Death, Obituary, Burzum, Sepultura antigo, entre muitas outras.
 
 
As músicas contam com letras e melodias agressivas, com o diferencial de ter apenas um integrante cantando, e tocando todos os instrumentos.

Segundo seu criador Marcel Sanity "O que fez ela existir é o pensamento que apenas eu poderia fazer um som do meu jeito, com minhas ideias."
 
Mais informações acesse:
 

28 de janeiro de 2014

Clássicos: Balls To The Wall - Accept - 1983

Começando uma nova seção no "Blogando", agora mensalmente faremos uma resenha sobre um CD clássico, que faz parte da história da música pesada.
Sejam bem vindos a seção "Clássicos", e vamos começar muito bem ...


Balls To The Wall
Accept
1983


Lançado em dezembro de 1983, “Balls To The Wall” é considerado não somente um clássico do Heavy Metal dos anos 80, mas também o disco de maior sucesso da banda alemã Accept. O álbum vendeu em todo o mundo mais de dois milhões de cópias. Foi o 5º álbum de estúdio da banda e alcançou no ano de 1984 a posição 74 na Billboard 200.

Mas vamos ao que realmente interessa: - As músicas!


Logo aos primeiros acordes dos riffs de “Balls To The Wall” você já pode sentir o peso que vai inundar os seus tímpanos e mente. É simplesmente fenomenal, com certeza um dos riffs mais perfeitos e bem bolados do Metal, mas não para por aí, pois o baixinho Udo Dirkschneider literalmente derruba tudo com sua poderosa voz, que música, que letra, que refrão, e que coro extremamente bem encaixado, aliás, esta é uma das maiores características da banda Accept.

A música “Balls To The Wall” por si só já valeria o disco com certeza, mas felizmente para nós as paredes continuariam a ser derrubadas com outras potentes “porradas” germânicas.


“London Leatherboys” dá sequência ao disco com o mesmo pique e peso. É muito interessante a qualidade dos músicos, guitarras despejando seus riffs agressivos e mesmo assim se ouve nitidamente cada acorde do baixo. “Head Over Heels” é outra canção que se tornou um clássico do grupo. Caramba! Como Udo consegue cantar daquele jeito. Sua voz rasga o ambiente e traz muito mais peso e agressividade as canções.


“Love Child” é outra faixa muito boa com guitarras bem rápidas e sempre precisas. “Turn Me On” – Caramba! Que refrão foda! Duvido que após ouvir esta música você não vá ficar com o refrão grudado em sua cabeça.

“Losers And Winners” é outra faixa que também se destaca neste álbum, muito veloz e com um refrão bastante bacana, por fim, não poderia faltar a baladinha, outra especialidade da banda, e neste quesito “Winter Dreams” fecha o disco muito bem.  Udo consegue, mesmo com sua voz rouca, emprestar toda a serenidade que a canção exige.


“Balls To The Wall” é um álbum com alguns dos grandes clássicos da banda Accept, um ótimo disco, e que nos mostra com muita clareza como o Heavy Metal dos anos 80 foi e continua sendo de extrema importância para o mundo da música pesada. Um disco ou CD (como queiram) nota 10, se você nunca ouviu, realmente vale a pena conferir.
 

Henrique Linhares 

 

13 de janeiro de 2014

HQ: Frank Miller, um novo mundo para os quadrinhos


Filho de uma enfermeira e um carpinteiro / eletricista, é o quinto de sete irmãos. Criado em Montpelier, Vermont, Miller tornou-se desenhista profissional e trabalhou para diversas editoras, incluindo a Gold Key, a DC Comics e a Marvel Comics. Nos anos recentes tem desenvolvido atividades junto a cineastas de renome tais como Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, do qual resultou o filme Sin City e 300, ambos cópias fiéis de obras em quadrinhos.

Começou a desenhar muito jovem, colaborando para muitos fanzines. Em seguida, passou a trabalhar como freelancer para diversas editoras, inclusive a DC e a Marvel Comics. Nesta última, passou a chamar atenção depois de uma história de duas edições do "Incrivel Homem-Aranha", que chocou os fãs do aracnídeo ao mostrar um Justiceiro com capacidade de antecipar os movimentos do herói (até então tidos como imprevisíveis) e que não o assassinou apenas por se convencer de que o mesmo não era um criminoso (nessa cena ele desenha o Homem-Aranha de forma que aparentasse ser um adolescente tolo saltitante qualquer).

Ganhou o posto de desenhista regular nas histórias do personagem "Daredevil" ("Demolidor" no Brasil) onde logo assumiu também o papel de escritor. Em colaboração com o arte-finalista Klaus Janson, Miller atraiu um número crescente de fãs, foi aclamado pela crítica e conseguiu o respeito da indústria de quadrinhos. Durante seu trabalho em "Demolidor", Miller criou a coadjuvante ninja assassina Elektra, o personagem com o qual ele foi mais associado nessa fase de sua carreira.

Desde então, sua visão do Demolidor, direcionada a um público mais adulto e exigente, permaneceu como a dominante, se estendendo inclusive à adaptação cinematográfica de 2003, que assimilou diversos elementos das histórias de Miller.


"A Queda de Murdock", considerada pelos críticos a melhor história do Demolidor e uma das melhores histórias em quadrinhos já escritas, foi escrita por Miller e desenhada por outro destacado artista, David Mazzuchelli. Nesta saga, Miller transportou Matt Murdock para um mundo realista, repleto de gângsters, prostitutas, assassinos profissionais e diversos outros elementos assustadores do submundo. O sucesso foi tão estrondoso que seus sucessores nunca mais desviaram o famoso personagem desta linha iniciada por Miller. Ele também redefiniu um dos principais vilões das histórias do Demolidor, o Rei do Crime, tornando-o mais inteligente, estrategista e sombrio, que se escondia por trás do disfarce de um empresário rico e honesto, enquanto controlava e chantageava políticos, policiais, jornalistas e militares. Como se não bastasse, Miller terminou com a historia de que o Capitão América seria o único sobrevivente do projeto americano de super-soldados, introduzindo o personagem Bazuca, uma espécie de refugo deste projeto (único sobrevivente dentre inúmeras tentativas de "recriar" o projeto de super-soldados), que acaba enfrentando o Demolidor na sequência final da saga.

Mais tarde, essas criações inspiraram a reformulação do Batman, que também tornou-se mais sombrio e dirigido a um público mais adulto, assim como antes feito com o Demolidor.


Em 1982, desenhou a mini-série Wolverine, escrita por Chris Claremont.
Em 1993, ele escreveu a mini-série "Demolidor: o homem sem medo", desenhada por John Romia Jr. contando a origem do Demolidor em um estilo mais cinematográfico e realista. Frank também é conhecido por produzir trabalhos na categoria propriedade-do-autor. "Ronin", uma história samurai de ficção científica foi a primeira de inúmeras parcerias com sua ex-esposa Lynn Varley. Miller se revezava entre retomar (e redefinir) íconesbem conhecidos como Batman e o Demolidor (Daredevil) e criar obras como "Give Me Liberty" com Dave Gibbons e "Hard Boiled" com Geoff Darrow. Sin City é seu primeiro trabalho totalmente solo, uma série de histórias sobre o crime feitas em preto e branco publicadas pela Dark Horse Comics. A colorista Lynn Varley colaborou na maioria de suas obras, incluindo "The Dark Knight Returns" (pt: O Retorno do Cavaleiro das Trevas, br: O cavaleiro das trevas) e em Os 300 de Esparta, de 1998.


O trabalho provavelmente mais conhecido de Miller, dentro e fora da indústria de quadrinhos, é "The Dark Knight Returns", um conto sombrio de Batman situado em um futuro próximo. Mostrava Batman como um vigilante violento e de certo modo sem escrúpulos, fugindo do campo cômico da série de TV dos anos 60 estrelada por Adam West no papel do super-herói. Nesse trabalho também redefiniu o perfil psicológico de alguns vilões clássicos o Coringa e o Duas-Caras, e acabou para sempre com a amizade cordial com o Super-Homem, mostrando-o como um personagem reacionário e distante. Tem como amigo uma espécie de hippie alucinado (Arqueiro Verde) mas sua principal aliada é uma menina que assume Robin (Jason Todd já havia morrido na história mas não na cronologia normal. No entanto, a trama de Miller também decretou o fim do personagem, morto sem piedade pelo Coringa em Batman: A Death in The Family depois de uma enquete realizada junto aos leitores). Seguiu-se a continuação Batman: The Dark Knight Strikes Again (2001, br: O cavaleiro das trevas 2).


Assim como já ocorrera com o Demolidor, a interpretação de Miller do Batman dominou o personagem por quase duas décadas, influenciando a versão cinematográfica de Tim Burton em 1989 e graphic novels como "Batman: The Killing Joke" (no Brasil "A Piada Mortal") de Alan Moore e "Arkham Asylum" de Grant Morrison.


Para o cinema, Miller começou escrevendo roteiros para filmes, sendo os mais notáveis Robocop 2 e Robocop 3. Depois deste último, o autor teria afirmado que nunca mais deixaria Hollywood fazer adaptações de suas histórias, decepcionado por praticamente nenhuma de suas ideias chegar às versões finais dos filmes (embora seu nome fosse proeminentemente destacado nos créditos). Mais tarde Miller trabalharia com a Dark Horse Comics, que é dona dos direitos do personagem Robocop, e fez sua própria versão em quadrinhos de Robocop 3. A posição de Miller em relação às adaptações cinematográficas mudaria depois que Robert Rodriguez (diretor de El Mariachi) mostrou-lhe um curta-metragem baseado em um dos contos de Sin City — filmado sem o conhecimento do autor. Miller teria ficado tão satisfeito com o resultado que aceitou adaptar Sin City para o cinema. O filme foi co-dirigido por Rodriguez e Miller, tendo Quentin Tarantino como diretor especialmente convidado de uma das cenas do filme, utilizando fielmente a sequencia dos quadrinhos e o jogo de luzes e sombras dos desenhos de Frank Miller (que faz uma ponta como um padre).

Depois do sucesso dessa experiência, foi filmado 300, baseado na sua obra em quadrinhos Os 300 de Esparta. Em 2008 Miller dirigiu The Spirit, baseado no famoso personagem de Will Eisner.


 

4 de janeiro de 2014

Resenha: Iced Earth - Plagues of Babylon (2014)


Iced Earth
USA
Plagues of Babylon
2014
8,5


Dois anos após o lançamento de "Dystopia" os norte americanos do Iced Earth nos brindam com "Plagues of Babylon", um excelente CD que abre muito bem o ano de 2014.

Um álbum pesado, com uma capa sensacional e até mesmo brutal. A banda não foge do seu Power/Thrash Metal característico e mesmo assim sempre surpreende com a incrível capacidade de seus guitarristas para criarem riffs extremamente pesados e eficientes.

Logo nos primeiros momentos de "Plagues of Babylon" é perceptível que ouviremos um material muito bom, técnico e principalmente arrebatador, este CD é o segundo com o vocalista Stu Block, e a novidade desta vez é a entrada do baterista Raphael Saini, algo que na minha opinião só acrescentou mais peso ainda ao grupo. As batidas precisas de Saini, unidas aos riffs devastadores de Jon Schaffer e aos vocais rasgados de Block são a matéria prima para músicas simplesmente ótimas.

A introdução da canção "Plagues of Babylon" carrega consigo toda uma aura de peso e mistério muito bacanas e que combinam muito bem com o estilo da banda, e o que vem a seguir é nada mais nada menos que Heavy Metal de primeira linha, todas as faixas do CD são extremamente agradáveis de se ouvir, é claro que algumas se destacam mais, como é o caso de "Democide" com seus riffs que lembram muito o Metallica dos bons tempos e também pelos vocais de Stu rasgando o ar com fúria, aliás no que diz respeito a vocalistas o Iced Earth pode se considerar uma banda privilegiada, pois contou e continua contando com vocalistas fantásticos em suas formações, mas voltando aos destaques "Among The Living Dead" também chama a atenção principalmente pelo trabalho de Saini na bateria, o cara está destruidor nesta faixa, outro bom momento é a canção "Cthulhu", apesar de seu começo mais calmo se transforma em uma das faixas mais pesadas e bem trabalhadas do álbum, "Peacemaker" é outra que segue esta mesma receita, se inicia como uma baladinha e em seguida toma para si um peso incrível, eu não poderia deixar de citar também a faixa "The End", caramba que música bacana, ela contém todos os ingredientes necessários para ser literalmente falando FODA, ou seja, melodia, peso e agressividade, uma das melhores faixas do CD sem dúvida.

Enfim "Plagues of Babylon" é um CD que mantém a mesma qualidade de todos os trabalhos anteriores da banda, é certo que vai agradar em cheio aos seus fãs e com toda certeza conquistar muitos outros mais.


Faixas:

Plagues of Babylon
Democide
The Culling
Among The Living Dead
Resistance
The End
If I Could See You
Cthulhu
Peacemaker
Parasite
Spirit of The Times
Highwayman
Outro


Henrique Linhares