Não se pode falar sobre clássicos da
música pesada sem mencionar “Screaming For Vengeance” da banda Judas Priest. O
8º álbum de estúdio dos britânicos é considerado até hoje uma de suas maiores
obras e fonte de influência direta para muitas outras bandas famosas.
“Screaming For Vengeance” é um dos álbuns
mais cultuados do Heavy Metal e foi um dos maiores responsáveis por elevar ao
ápice a carreira internacional da banda.
Mas chega de blá, blá, blá, e vamos logo falar
sobre o que realmente importa, as músicas.
Abrimos o álbum com “Hellion”, um dos
instrumentais de introdução mais perfeitos já criados por uma banda, cada um
dos seus acordes é definitivamente fenomenal e, honestamente falando, seria
impossível imaginar “Electric Eye” sem “Hellion” como sua introdução. E por
falar em “Electric Eye”, meu Deus que riffs são aqueles? De qual parte do
universo Glenn Tipton e K.K. Downing vieram? E a voz de Halford então? Os solos
de guitarras se revezando são inacreditáveis, confesso que hoje imagino está
música sendo gravada com Scott Travis na bateria, me arrisco a dizer que seria
tão pesada quanto é “Painkiller”.
“Riding On The Wind” vem na sequência com extrema
velocidade, e novamente lá estão Tipton e K.K. destruindo tudo com suas
guitarras, o refrão desta música é daqueles que nunca mais se esquece. “Bloodstone”
é uma pequena pausa para se respirar, não que esta faixa seja uma “baladinha”,
ela é sim menos rápida e mais cadenciada, mas é bastante carregada e pesada e
Halford usa um vocal mais grave em sua interpretação, o resultado final é bem
legal.
Em seguida temos “(Take These) Chains” e
Pain And Pleasure”, duas boas canções que servem de aperitivo para a ótima
faixa, “Screaming For Vengeance”, sei que estou “chovendo no molhado” mas não
mencionar os riffs e o refrão desta música chega a ser um sacrilégio, são
espetaculares!.
Outro momento de pura inspiração metálica
fica por conta da faixa “You’ve Got Another Thing Comin”, definitivamente
clássica, uma das músicas que marcam a trajetória vencedora de qualquer banda, mescla
exata de peso, agressividade e é claro muita genialidade também.
E depois de tanta coisa boa fechamos o
álbum com “Fever” que é uma canção boa, mas não merece nenhum comentário a mais
e “Devil’s Child” esta sim novamente abusa dos riffs e do refrão grudento.
Enfim, “Screaming For Veangeance” é um CD
indispensável na coleção de qualquer headbanger
de verdade, um trabalho acima da média e que deixou suas sementes germinando no
mundo do Metal.
Agora temos uma nova seção no "Blogando", a partir de hoje vamos sempre consultar vocês, e juntos vamos conversar um pouco e dar as nossas opiniões sobre o posto de melhor vocalista em bandas famosas. E para começar, nada melhor que Black Sabbath, um dos nomes mais respeitados no mundo da música, influência direta de 10 entre 10 bandas de Metal, e banda pela qual já passaram alguns dos vocalistas mais famosos do Rock'n'Roll.
Na sua opinião, qual foi o melhor vocalista deste Monstro sagrado do Rock?
Para ajudá-lo nesta difícil escolha, vamos dar uma "colinha"
Ozzy Osbourne
Paranoid
Ian Gillan
Trashed
Ronnie James Dio
Heaven And Hell
Tony Martin
Headless Cross Glenn Hughes
No Stranger To Love
E para começar, dou a minha opinião.
Gosto muito de Ozzy, você pode até me dizer que ele começou tudo, eu concordo com você neste ponto, e somente neste ponto! pois para mim o melhor vocalista foi Ronnie James Dio, todos os álbuns do Sabbath com o "baixinho" são acima da média, e "Heaven And Hell" é um álbum simplesmente sensacional, esta música então com certeza é uma das mais inspiradas e clássicas já compostas até hoje. Use o espaço dos nossos cometários para dar a sua opinão, ela será muito bem vinda!
O último do show da banda Angra no Rio de Janeiro foi há quase um ano.
Na época a apresentação era uma grande novidade, já que o grupo trazia
ninguém menos do que Fabio Lione como vocalista. Depois gravaram um
DVD/CD em comemoração ao 20º aniversário do Angels Cry (1993). O retorno
ao Rio é uma das datas que fazem parte do calendário dessa tour. E
mesmo com pouco tempo entre os shows, a banda conseguiu lotar o Circo
Voador em mais uma noite cheia de sucessos e com a estrela do Fabio
Lione brilhando resplandecentemente.
Se ainda estivéssemos na década de 90, acredito que seria bem difícil
ter a oportunidade para ver esse encontro insólito. Apenas leríamos nas
páginas da Rock Brigade ou Roadie Crew. E atualmente as coisas estão um
pouco mais fáceis em relação a shows. E uma apresentação do Angra é
sempre uma grande festa.
Os fãs já estavam eufóricos com a demora. Enquanto esperavam, o Circo
Voador enchia cada vez mais. Na plateia se misturavam fãs de todas as
idades.
Por volta das 21h após uma introdução característica e o alvoroço do
público a banda entra no palco executando “Angels Cry”. O inusitado da
noite foi que o vocalista Fabio Lione começou cantando no meio da
plateia de uma área VIP localizada na parte superior do Circo Voador. Ao
lado do cantor os fãs parados em estado de êxtase. Sem tempo para
repor as energias o grupo emenda “Nothing to Say” e na sequencia “Time” e
“Lisbon” engrandeceram ainda mais a noite. Desse ponto em diante não
havia mais como parar a locomotiva do Angra. Foi um verdadeiro desfile
de clássicos.
Para cantar “Millennium Sun”, o guitarrista Kiko Loureiro assumiu os teclados e Lione cantou parte da música.
Mais uma vez a banda se mostrou unida, coesa e tão forte como no começo
de sua carreira. As cicatrizes deixadas com a saída do ex-vocalista Edu
Falácia (Falaschi) cicatrizaram sem deixar marcas, já que o grupo optou
em trabalhar com um talento de proporções inimagináveis: Fabio Lione.
E podem me crucificar, mas na atualidade encontrar vocalistas da safra
dos anos 90 e que mantiveram suas vozes tão boas quanto antes, contamos
nos dedos de uma mão. Vou mais além, apenas o Fabio Lione e Jørn Lande
continuam fazendo bonito ao vivo e em estúdio.
Em certo momento do show o guitarrista Rafael Bittencourt assumiu os
vocais. O ponto alto dessa empreitada foi na balada “Make Believe” do
álbum Holy Land (1996).
Com um português impecável Fabio Lione conversava com o público a todo o
momento, fazia diversas brincadeiras e chegou a imitar um tenor
cantando à capela “Nessum Dorma” (Ninguém Durma em italiano) dando um
ótimo exemplo da potência de sua voz. Para quem não sabe, essa música é o
último ato da ópera Turandot, que foi criada por Giacomo Puccini em
1926.
E cada vez mais a plateia se mostrava sedenta por músicas. E foi quando
Lione e o Angra pegaram todos de surpresa ao executarem um clássico do
Whitesnake: Still of the Night. Além do instrumental, que ficou ótimo,
Lione foi um show a parte com uma interpretação impecável e muita
energia. E para levar o Circo Voador abaixo um clássico indiscutível da
banda: Carry On. A banda ainda tocou “Acid Rain”, “No Pain for the Dead”
e “Spread Your Fire”.
O momento de maior descontração da noite foi quando Kiko Loureiro
assumiu o microfone para dar algumas palavras de agradecimentos para sua
equipe. Em seguida a banda fez um grande medley no palco. Os músicos
trocaram de instrumentos, Kiko foi para a bateria, Felipe Andreoli
assumiu a guitarra e Rafael Bittencourt o baixo. Enquanto Kiko e um
Roadie da banda pegava pessoas do público para subir no palco, Felipe
Andreoli (com a guitarra) mandava alguns acordes para que a banda
decidisse qual seria a música do Medley. E nesse meio tempo rolou: Loner
do Black Sabbath, Wasted Years do Iron Maiden, Master of Puppets do
Metallica, Painkiller do Judas Priest com o Lione cantando um trecho,
Walk do Pantera com o baterista Confessori cantando, Creeping Death do
Metallica, Run to the Hills do Iron Maiden, com o público cantando. A
banda também mandou um feliz aniversário para uma fã que estava no
palco. Depois ainda teve um trecho de Lie do Dream Theater, Limelight do
Rush e Iron Man do Black Sabbath. E decidiram fechar o medley com Back
in Black do AC/DC.
E o show terminou mesmo com mais duas músicas que ficaram estupendas na voz do Fabio Lione: Rebirth e Nova Era.
E assim a banda fechou mais uma grande noite em altíssimo estilo no
Circo Voador. O público saiu extasiado e feliz por ver um ícone do
Metal nacional retornar aos palcos em tão grande estilo e se manter
grandes, nessa nova fase com Lione como frontman.
E para os fãs resta aguardar o disco novo do grupo. Já que a banda está
em estúdio providenciando o material. O novo trabalho teve a supervisão
do produtor Roy Z. No final de junho a banda embarcará para a Suécia e
gravará com o produtor Jens Bogren um dos mais importantes da
atualidade. O cara é responsável pela sonoridade musical de nomes como
Soilwork, James LaBrie, God Forbid, Kreator, Devin Townsend, Ihsahn,
Dark Tranquillity, Paradise Lost, Amon Amarth, Dragonforce, The Ocean,
Haken, Rotting Christ e Symphony X. Tá bom para você?
O Duende Verde, alter ego psicótico de Norman Osborn, é um dos principais inimigos do Homem Aranha (para muitos o maior) e por consequência um dos principais vilões do universo Marvel.
O Duende Verde original é a manifestação da insanidade gerada pela
indução de substâncias químicas (soro mutágênico) no cientista Norman
Osborn, dono da Oscorp.
Nenhum vilão fez tanto quanto o alter-ego de Norman Osborn para arruinar o Escalador de Paredes.
Ele descobriu a identidade do Homem-Aranha e apesar de não se lembrar
sempre dela em função de suas periódicas voltas à sanidade, ao novamente
sucumbir à loucura ele sempre usava a estratégia de atacar Peter Parker
aterrorizando seus amigos e amores.
Fala-se Duende Verde original, pois existiram vários outros que
sucederam o Norman, surgidos depois que ele foi dado como morto. Só
retornaria muito tempo depois. A maioria das pessoas que usou esse nome
entrou em contato com um soro mutagênico em algum momento de suas vidas.
O soro concede força, agilidade e resistência (o suficiente para
resistir a disparos de armas de médio calibre), mas acaba perturbando a
mente do infectado em maior ou menor grau.
Norman Osborn era um talentoso engenheiro bélico. Virou o Duende Verde
por uma solução química, que ele tinha planejado com base em uma fórmula
originalmente concebida pelo professor Mendel Stromm. O processo deu a
Osborn agilidade, força sobre-humana, velocidade, resistência e
destreza, assim como um "fator de cura" que lhe permite curar-se mais
rapidamente até mesmo de danos corporais letais, tais como ser
apunhalado no peito por lâminas de grande porte. Além dessas vantagens
físicas, o soro também reforça mais ainda o intelecto de Norman, fazendo
dele um gênio de boa-fé capaz de fazer descobertas em áreas avançadas
da genética, robótica, engenharia, física e química aplicada. A fórmula
Goblin, apesar de tudo isso, é a responsável por ter conduzido Osborn à
insanidade - defeitos de sua personalidade foram fortemente aumentados
pelo soro, resultando em perigosas mudanças de humor e alucinações.
O Duende Verde está armado com uma variedade de dispositivos bizarros.
Ele viaja em seu planador, que é rápido, manobrável e incrivelmente
equipado com vários armamentos. Outras armas incluem bombas de abóbora,
de fumaça e granadas de gás e luvas de tecido com micro-circuito e
filamentos canalizados pelos seus dedos, que emitem descargas pulsadas
de energia elétrica a cerca de 1.000 volts. Ele veste um traje verde
debaixo de um outro com malha com uma túnica roxa que se sobrepõem. Sua
máscara tem um filtro de gás para mantê-lo seguro de seu próprio gases.
A insanidade é a maior fraqueza de Norman. Essa insanidade é um efeito
colateral da fórmula Goblin, que deu origem às suas habilidades. A sua
mente instável faz com que ele seja impulsivo, não pensando antes de se
meter numa situação perigosa, o que faz com que ele caia em armadilhas.
Norman também pensa que é invencível, dizendo que "nem a morte poderia
derrotá-lo" o que faz com que ele se meta em batalhas que facilmente
resultam em sua derrota.