O último do show da banda Angra no Rio de Janeiro foi há quase um ano.
Na época a apresentação era uma grande novidade, já que o grupo trazia
ninguém menos do que Fabio Lione como vocalista. Depois gravaram um
DVD/CD em comemoração ao 20º aniversário do Angels Cry (1993). O retorno
ao Rio é uma das datas que fazem parte do calendário dessa tour. E
mesmo com pouco tempo entre os shows, a banda conseguiu lotar o Circo
Voador em mais uma noite cheia de sucessos e com a estrela do Fabio
Lione brilhando resplandecentemente.
Se ainda estivéssemos na década de 90, acredito que seria bem difícil
ter a oportunidade para ver esse encontro insólito. Apenas leríamos nas
páginas da Rock Brigade ou Roadie Crew. E atualmente as coisas estão um
pouco mais fáceis em relação a shows. E uma apresentação do Angra é
sempre uma grande festa.
Os fãs já estavam eufóricos com a demora. Enquanto esperavam, o Circo Voador enchia cada vez mais. Na plateia se misturavam fãs de todas as idades.
Os fãs já estavam eufóricos com a demora. Enquanto esperavam, o Circo Voador enchia cada vez mais. Na plateia se misturavam fãs de todas as idades.
Por volta das 21h após uma introdução característica e o alvoroço do
público a banda entra no palco executando “Angels Cry”. O inusitado da
noite foi que o vocalista Fabio Lione começou cantando no meio da
plateia de uma área VIP localizada na parte superior do Circo Voador. Ao
lado do cantor os fãs parados em estado de êxtase. Sem tempo para
repor as energias o grupo emenda “Nothing to Say” e na sequencia “Time” e
“Lisbon” engrandeceram ainda mais a noite. Desse ponto em diante não
havia mais como parar a locomotiva do Angra. Foi um verdadeiro desfile
de clássicos.
Para cantar “Millennium Sun”, o guitarrista Kiko Loureiro assumiu os teclados e Lione cantou parte da música.
Mais uma vez a banda se mostrou unida, coesa e tão forte como no começo de sua carreira. As cicatrizes deixadas com a saída do ex-vocalista Edu Falácia (Falaschi) cicatrizaram sem deixar marcas, já que o grupo optou em trabalhar com um talento de proporções inimagináveis: Fabio Lione.
Para cantar “Millennium Sun”, o guitarrista Kiko Loureiro assumiu os teclados e Lione cantou parte da música.
Mais uma vez a banda se mostrou unida, coesa e tão forte como no começo de sua carreira. As cicatrizes deixadas com a saída do ex-vocalista Edu Falácia (Falaschi) cicatrizaram sem deixar marcas, já que o grupo optou em trabalhar com um talento de proporções inimagináveis: Fabio Lione.
E podem me crucificar, mas na atualidade encontrar vocalistas da safra
dos anos 90 e que mantiveram suas vozes tão boas quanto antes, contamos
nos dedos de uma mão. Vou mais além, apenas o Fabio Lione e Jørn Lande
continuam fazendo bonito ao vivo e em estúdio.
Em certo momento do show o guitarrista Rafael Bittencourt assumiu os vocais. O ponto alto dessa empreitada foi na balada “Make Believe” do álbum Holy Land (1996).
Com um português impecável Fabio Lione conversava com o público a todo o momento, fazia diversas brincadeiras e chegou a imitar um tenor cantando à capela “Nessum Dorma” (Ninguém Durma em italiano) dando um ótimo exemplo da potência de sua voz. Para quem não sabe, essa música é o último ato da ópera Turandot, que foi criada por Giacomo Puccini em 1926.
Em certo momento do show o guitarrista Rafael Bittencourt assumiu os vocais. O ponto alto dessa empreitada foi na balada “Make Believe” do álbum Holy Land (1996).
Com um português impecável Fabio Lione conversava com o público a todo o momento, fazia diversas brincadeiras e chegou a imitar um tenor cantando à capela “Nessum Dorma” (Ninguém Durma em italiano) dando um ótimo exemplo da potência de sua voz. Para quem não sabe, essa música é o último ato da ópera Turandot, que foi criada por Giacomo Puccini em 1926.
E cada vez mais a plateia se mostrava sedenta por músicas. E foi quando
Lione e o Angra pegaram todos de surpresa ao executarem um clássico do
Whitesnake: Still of the Night. Além do instrumental, que ficou ótimo,
Lione foi um show a parte com uma interpretação impecável e muita
energia. E para levar o Circo Voador abaixo um clássico indiscutível da
banda: Carry On. A banda ainda tocou “Acid Rain”, “No Pain for the Dead”
e “Spread Your Fire”.
O momento de maior descontração da noite foi quando Kiko Loureiro
assumiu o microfone para dar algumas palavras de agradecimentos para sua
equipe. Em seguida a banda fez um grande medley no palco. Os músicos
trocaram de instrumentos, Kiko foi para a bateria, Felipe Andreoli
assumiu a guitarra e Rafael Bittencourt o baixo. Enquanto Kiko e um
Roadie da banda pegava pessoas do público para subir no palco, Felipe
Andreoli (com a guitarra) mandava alguns acordes para que a banda
decidisse qual seria a música do Medley. E nesse meio tempo rolou: Loner
do Black Sabbath, Wasted Years do Iron Maiden, Master of Puppets do
Metallica, Painkiller do Judas Priest com o Lione cantando um trecho,
Walk do Pantera com o baterista Confessori cantando, Creeping Death do
Metallica, Run to the Hills do Iron Maiden, com o público cantando. A
banda também mandou um feliz aniversário para uma fã que estava no
palco. Depois ainda teve um trecho de Lie do Dream Theater, Limelight do
Rush e Iron Man do Black Sabbath. E decidiram fechar o medley com Back
in Black do AC/DC.
E o show terminou mesmo com mais duas músicas que ficaram estupendas na voz do Fabio Lione: Rebirth e Nova Era.
E assim a banda fechou mais uma grande noite em altíssimo estilo no Circo Voador. O público saiu extasiado e feliz por ver um ícone do Metal nacional retornar aos palcos em tão grande estilo e se manter grandes, nessa nova fase com Lione como frontman.
E o show terminou mesmo com mais duas músicas que ficaram estupendas na voz do Fabio Lione: Rebirth e Nova Era.
E assim a banda fechou mais uma grande noite em altíssimo estilo no Circo Voador. O público saiu extasiado e feliz por ver um ícone do Metal nacional retornar aos palcos em tão grande estilo e se manter grandes, nessa nova fase com Lione como frontman.
E para os fãs resta aguardar o disco novo do grupo. Já que a banda está
em estúdio providenciando o material. O novo trabalho teve a supervisão
do produtor Roy Z. No final de junho a banda embarcará para a Suécia e
gravará com o produtor Jens Bogren um dos mais importantes da
atualidade. O cara é responsável pela sonoridade musical de nomes como
Soilwork, James LaBrie, God Forbid, Kreator, Devin Townsend, Ihsahn,
Dark Tranquillity, Paradise Lost, Amon Amarth, Dragonforce, The Ocean,
Haken, Rotting Christ e Symphony X. Tá bom para você?
Resenha de Filipe Souza (Metal Zone)
http://www.metalzone.com.br/site/materias/shows.php?sec=8&cod_materia=405&a=397&g=9
Resenha de Filipe Souza (Metal Zone)
http://www.metalzone.com.br/site/materias/shows.php?sec=8&cod_materia=405&a=397&g=9
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